Como a esclerose múltipla afeta a visão?

Como a esclerose múltipla afeta a visão

O mês de agosto foi escolhido como mês da conscientização acerca da esclerose múltipla, uma doença neurológica, crônica e autoimune, em que as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. Isso acontece por meio de um processo inflamatório que destrói a bainha protetora em torno dos neurônios, chamada de mielina, e impede que eles funcionem adequadamente.

As manifestações clínicas da esclerose múltipla podem se apresentar por meio da degeneração das funções motora, sensitiva, cerebelar, cognitiva, urogenital, mental e visual. Ou seja, qualquer parte do sistema nervoso central pode ser acometida. No entanto, muitos pacientes desenvolvem o comprometimento ocular como um dos primeiros sinais. Nesse caso, alterações súbitas ou silenciosas na visão são comuns e merecem bastante atenção!

Comprometimento ocular em razão da esclerose múltipla

As alterações oculares decorrentes da esclerose múltipla incluem neurite óptica, retinites, vasculites periféricas, diplopia e disfunções na movimentação ocular (nistagmo). Em geral, o nervo óptico, que carrega informação visual da parte posterior dos olhos (a retina) para o cérebro, é afetado pelo processo inflamatório, desencadeando a neurite óptica – a causa mais frequente de manifestação ocular da esclerose múltipla.

Neurite óptica, primeiros sintomas

Um dos principais sintomas da neurite óptica se caracteriza pela perda parcial ou total da visão, mas de forma temporária e com consequências a longo prazo. A dor ocular ao fazer movimentos com os olhos e a dificuldade de diferenciar as cores nos objetos também aparecem como sintomas recorrentes.

Entretanto, a esclerose múltipla não é a única associação ao desenvolvimento de neurite óptica. Essa doença também pode ter origem em infecções virais ou bacterianas sistêmicas, em processos autoimunes derivados de doenças reumatológicas e na expansão de tumor cerebral. Por isso, um diagnóstico preciso faz toda a diferença no acompanhamento do quadro e das patologias relacionadas com a neurite óptica.

Diagnóstico e tratamento da neurite óptica

O diagnóstico da neurite óptica é realizado a partir de exames oftalmológicos em associação ao histórico clínico do paciente. Na investigação dessa enfermidade também podem ser solicitados alguns exames complementares para definir a causa da lesão no nervo óptico e, assim, direcionar melhor os próximos passos.

Dessa forma, o tratamento vai depender da causa primária. É importante que a inflamação seja tratada, mas também é fundamental que a origem causadora da neurite óptica seja resolvida. Conforme a efetividade do tratamento, a tendência é uma melhora progressiva da acuidade visual e da dor ocular.

Cuide da sua visão na CLAO

Logo que os primeiros sintomas da neurite óptica ou de outras alterações na visão surgirem, é importante entrar em contato com um oftalmologista. Pois, através da situação ocular, a esclerose múltipla pode ser diagnosticada e até mesmo mapeada a sua progressão. Na Clínica CLAO, você encontra médicos especializados em diversas áreas da oftalmologia. Agende uma consulta!

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Local: Centro Médico Alexander Fleming.

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