Conjuntivite: proteja os seus olhos
Após o carnaval, é comum o aumento de casos de conjuntivite entre a população. Isso se deve à aglomeração que favorece o contágio das formas infecciosas ou ao uso de sustâncias que em contato com os olhos causam alergias, como é o caso de maquiagens e purpurinas.
Conjuntivite é a inflamação ou irritação da conjuntiva — membrana fina e transparente que cobre a parte branca do olho. Apesar de sintomas incômodos, essa doença tem tratamento simples e costuma não deixar sequelas. No entanto, é importante que ela seja corretamente diagnosticada.
Diferentes causas
Vírus, bactérias e alergias podem dar origem ao quadro de conjuntivite. A transmissão bacteriana ocorre através do contato com superfícies contaminadas. A conjuntivite viral pode ser transmitida pelo adenovírus presente em espirros, tosses e secreções. Já a forma alérgica se manifesta por meio do contato com materiais alérgenos e que irritam os olhos, diferente das outras, essa forma não é transmissível.
Sintomas incômodos, mas que passam em dias
A depender do tipo de conjuntivite, os sintomas podem variar um pouco. Mas, em geral, envolvem inchaço nas pálpebras, vermelhidão, irritação, coceira, lacrimejamento intenso, produção de secreções oculares, sensação de um corpo estranho no olho e fotofobia. Assim como os sintomas, os tratamentos para a conjuntivite também variam de acordo com a sua origem.
O mais importante é um diagnóstico correto feito por profissional especializado!
Mas, afinal, como proteger os olhos da conjuntivite?
Como a transmissão infecciosa é uma das principais causas, é importante evitar tocar os olhos com as mãos sujas, mantendo sempre o rosto e as mãos higienizadas. Outra dica é a de não usar toalhas de rosto coletivas e nem de compartilhar óculos e maquiagens.
Para os casos de conjuntivite alérgica, o indicado é manter distância de produtos que podem causar algum tipo de irritação ocular, dando preferência a produtos oftalmologicamente testados. Mas, em caso de problemas, suspender imediatamente o uso e procurar auxílio médico.
Evite a automedicação
Se mesmo com todas as formas de proteção, apareceram sintomas que podem indicar conjuntivite, um oftalmologista deve ser consultado. Vale lembrar que o autodiagnóstico, os remédios caseiros e o uso de colírios sem prescrição médica podem agravar o quadro, trazendo complicações desnecessárias à sua saúde.
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