A vasectomia, também conhecida como esterilização masculina, é uma cirurgia realizada em homens com a finalidade de evitar a gravidez. Esse procedimento cirúrgico funciona como uma espécie de laqueadura e consiste no corte, ligação e bloqueio dos dutos deferentes, que são os canais responsáveis pelo transporte dos espermatozoides no momento da ejaculação.
A vasectomia é considerada eficaz e segura para a contracepção
A vasectomia é considerada uma cirurgia pouco invasiva e de baixo risco. Ela é realizada por meio de duas pequenas incisões escrotais laterais para localizar os dutos deferentes, que passam lateralmente na região do escroto. Depois de encontrados, os dutos são cortados para que a passagem dos espermatozoides seja interrompida, eles continuarão sendo produzidos, mas não serão mais liberados durante a ejaculação.
Mitos sobre a vasectomia
Foram criados muitos mitos em torno da vasectomia. No entanto, vale destacar que a produção hormonal masculina não é afetada pelo procedimento e também não há interferência na função erétil, uma vez que os nervos e vasos sanguíneos, responsáveis pela ereção do pênis, não estão envolvidos na cirurgia.
A vasectomia não tem impacto na libido e não altera o desempenho sexual.
Primeiros meses após a cirurgia
Nos primeiros três meses após a realização da cirurgia, há a necessidade de utilizar outro método contraceptivo, até que todos os espermatozoides restantes sejam liberados. O espermograma, também conhecido como exame de fertilidade masculina, deve ser feito para assegurar o nível de confiabilidade da esterilização.
Pacientes aptos ao procedimento de acordo com a Lei nº 14.443
Em março de 2023, entrou em vigor a Lei nº 14.443, que dispensa o consentimento do cônjuge para autorizar a laqueadura, em mulheres, e vasectomia, em homens. Essa lei também reduziu para 21 anos a idade mínima para a realização dos procedimentos no país. Quem tem dois ou mais filhos vivos pode realizar a cirurgia a partir dos 18 anos.
A legislação prevê ainda a exigência de manifestação pela cirurgia em documento escrito e assinado. Após a emissão do documento, deve ser observado o prazo mínimo de 60 (sessenta) dias até o ato cirúrgico, período no qual será propiciado ao paciente o acesso a um serviço de aconselhamento médico sobre as vantagens, desvantagens, riscos e eficácia do procedimento. O objetivo é evitar a esterilização precoce.
Converse com o seu médico
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