O exame preventivo do colo do útero ou esfregaço cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical, também conhecido como Papanicolau, é um teste realizado para detectar possíveis alterações nas células do colo uterino. Ele auxilia no diagnóstico, prevenção e controle de doenças e infecções que acometem a região. Por isso, deve ser realizado regularmente.
Você lembra a última vez que fez o Papanicolau? Talvez esteja na hora de consultar um médico para conferir como anda a sua saúde ginecológica.
Câncer do colo do útero
O Papanicolau é essencial para rastrear e identificar lesões que podem sugerir a presença de HPV (papiloma vírus humano), cuja infecção é responsável por praticamente todos os casos de câncer do colo do útero. Geralmente, esse tipo de câncer se desenvolve de forma lenta, o que aumenta as chances de ser diagnosticado precocemente.
No entanto, a demora no diagnóstico e no tratamento pode agravar o quadro, permitindo que o câncer do colo do útero se alastre para útero, vagina e gânglios linfáticos. Dessa forma, as células cancerosas em circulação podem migrar para partes distantes do corpo.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, o câncer do colo do útero ocupa a posição de terceiro mais incidente entre mulheres, excluindo da contagem os tumores de pele não melanoma. Para o ano de 2023, são estimados mais de 17.010 novos casos, o que representa um risco considerado de 13,25 casos a cada 100 mil mulheres.
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)
Esse exame também colabora no diagnóstico de possíveis IST, como a candidíase, pois ele possibilita a identificação da presença de vírus, bactérias e fungos.
Como é feito o exame
O exame pode ser realizado no próprio consultório, com a paciente em posição ginecológica, de modo a permitir a visualização da parte externa e também interna da vagina pelo médico ginecologista. Um instrumento chamado especulo vaginal é introduzido para que seja possível a análise do colo uterino. Em seguida, amostras do tecido são colhidas, primeiro com uma espátula especial e depois com uma escova endocervical. O material coletado é colocado em uma lâmina e levado para análise laboratorial.
Atenção!
Tão importante quanto realizar o exame é buscar o resultado e apresentá-lo ao médico para receber o laudo e os possíveis protocolos de tratamento. Além das indicações de quando deve retornar para o acompanhamento.
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